Doce como Audrey
- Mari Lima
- Mar 9
- 5 min read
Audrey Hepburn. A real definição de doçura e beleza que, infelizmente, nem todas as meninas da nossa geração conhecem... O que me motivou, inicialmente, a fazer esse post foi uma amiga minha que me disse que não fazia ideia de que era a Audrey. KKKKK E, como eu quase sempre cito ela, aqui no blog e na vida, acredito que necessito dedicar um post só pra ela!! Bora?
“Pessoas, mais do que coisas, precisam ser restauradas, renovadas, revividas, recuperadas e redimidas, nunca jogue ninguém fora.”

História de vida
Filha de uma baronesa holandesa e um empresário britânico-austríaco, nossa diva, Audrey Kathleen Hepburn-Ruston nasceu no dia 4 de maio de 1929 na Bélgica e desde muito novinha, sempre sonhou em fazer a diferença no mundo. Ao fim da vida, Audrey, além de se tornar um dos maiores ícones do cinema, inaugurou um senso de moda único e se tornou uma das maiores referencias mundiais do humanitarismo, com seu trabalho junto a UNICEF sendo reconhecido pelo presidente, George Bush com a Medalha Presidencial da Liberdade e o Danny Kaye International Children's Award em 1988, póstumamente. Ou seja, o trabalho dessa gênia transcendeu das artes e o cinema para tocar as causas mais necessitadas em proporção mundial.
Anos de guerra:
Como alguns de voces podem ter reparado, Audrey nasceu 10 anos antes do início da segunda guerra mundial, por isso, durante uma parte de sua infancia e adolescencia, Audrey passou por períodos muitos duros causados pelo conflito. Quando a guerra estourou, a vida de Audrey mudou drasticamente. Hepburn viveu na Holanda ocupada pelos nazistas, onde sofreu com a escassez de comida e os horrores do conflito. Nesse periodo, ela atuou como espiã, aliada ao governo holandês contra a dominação nazi-facista.
Foi nesse momento que sua paixão pela arte se aflorou, durante esse período em que vivia escondida, Audrey dançava em sua casa com persianas fechadas e apenas uma vela, para que não fosse descoberta, inicialmente, seu grande sonho era se tornar uma estrela do balé, contudo, seu sonho nunca se realizou devida destrutição extrema que sofreu durante o período, atrelada as sequelas físicas que sofreu.
Pós guerra e carreira:
Ao fim da guerra, Audrey começou sua carreira artística no mundo do ballet em Londres, mas a carreira foi interrompida devido às sequelas físicas deixadas pela guerra. Apesar disso, seu talento e carisma abriram caminho para pequenos papéis no cinema europeu, e não, a carreira cênica dela NÃO se resume em bonequinha de luxo!!!!!!
Foi só em 1953 que ela conquistou o estrelato internacional (golden clobe) com o filme A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday). Interpretando a princesa Ann, uma jovem real que foge das responsabilidades da corte para explorar Roma, Audrey conquistou o público com sua autenticidade e charme. Seu desempenho rendeu um Oscar de Melhor Atriz, uma conquista rara para um papel principal de estreia.
Audrey Hepburn não foi apenas uma atriz; ela era um ícone de estilo e elegância. Filmes como Sabrina (1954), Cinderela em Paris (Funny Face, 1957) e, claro, Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961) estabeleceram seu lugar como uma das figuras mais queridinhas de Hollywood. Seu papel como Holly Golightly em Bonequinha de Luxo é talvez o mais emblemático. A combinação de vulnerabilidade e carisma fez de Holly uma personagem inesquecível. A imagem de Audrey vestindo um vestido preto da Givenchy, segurando um cigarro em uma piteira longa, é eternizada como símbolo de glamour. Fala sério, quem foi capaz de superar aquela tapa-olho icônico?
Contudo, Audrey não se limitava a papéis glamorosos. Em Minha Bela Dama (My Fair Lady, 1964), ela demonstrou sua versatilidade ao interpretar Eliza Doolittle, uma vendedora de flores que se transforma em uma dama da sociedade. Já em A Noviça Rebelde (The Nun's Story, 1959), ela desafiou os padrões ao abordar questões espirituais e éticas com profundidade.
Gostaria de fazer uma menção honrosa a inteligência dela: Audrey falava 5 línguas fluentemente (inglês, holandês, francês, espanhol e italiano), ela também estudou Ballet na escola Marie Rambert, Londres, como já dito, e também estudou ballet no conservatório de música de Arnhem, Amsterdam.
Humanitarismo à la Audrey
Após se afastar das telas nos anos 1970, Audrey dedicou sua vida a algo ainda maior: ajudar os mais necessitados, em especial, crianças. Em 1988, ela foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF. Audrey participou de inúmeros trabalhos voluntários espalhados pello mundo, incluindo a Etiópia, Somália e Bangladesh. Lá, ela não só arrecadou fundos para outros projetos, mas também captou olhares da mídia global sobre temas que não possuíam devida atenção: a fome e pobreza infantis. Sua dedicação com esses trabalhos humanitários foram movidos pela dolorosa lembrança da sua própria história.
“Lembro-me de, ainda criança, não ter o suficiente para comer. Então, quando vejo as crianças sofrendo, me vejo nelas", Audrey Hepburn para uma revista europeia.
Seu legado humanitário
Meu legado favorito de Audrey mostra como a doçura e a força não e nem devem se anular, elas devem coexistir. Ela também nos lembrou que a elegância e beleza são somente uma extensão da sua bondade, ser linda é MUITO mais do que aparência física. Com a sua fama, ela nos relembrou de valores e deu vozes a quem não possuia local de fala.
Audrey Hepburn não foi apenas uma atriz brilhante; ela foi um exemplo de como viver com propósito. Sua jornada nos lembra que:
A gratidão é transformadora: Audrey nunca esqueceu suas dificuldades e transformou sua experiência pessoal em motivação para ajudar ao próximo.
Estilo é muito mais que aparência: Ela mostrou que a verdadeira elegância vem de dentro. A compaixão e a humildade são os melhores acessórios que alguém pode usar.
Impacto que causamos no mundo e nos outros é eterno: Seja através de seus filmes ou de seu trabalho humanitário, ela provou que uma vida dedicada a algo maior que si mesma é uma vida bem vivida e durará para sempre.
“Para os olhos bonitos, procure o bem nos outros; para belos lábios, fale somente palavras de bondade; e para ter boa postura, caminhe com a certeza de que você nunca está sozinho.”
Doce como Audrey
Audrey Hepburn é um lembrete de que a doçura é uma força poderosa, por mais inofensiva que ela possa parecer. É a capacidade de iluminar os outros, seja com um sorriso ou com uma ação na UNICEF. Sua carreira no cinema trouxe beleza e alegria para milhões de pessoas, enquanto seu trabalho humanitário trouxe esperança para aqueles que mais precisavam.
Hoje em dia, ao analisarmos e estudarmos sua história, somos inspiradas a encontrar nossa própria doçura, contribuindo, mesmo que indiretamente a criar um mundo melhor para nós e os outros. Porque, segundo ela mesma:
"À medida que envelhecemos, descobrimos que temos duas mãos: uma para ajudar a nós mesmos e outra para ajudar os outros."

Que não nos esqueçamos de sua história, thenk you, Mrs. Hepburn!😊
Um beijo! Obrigada por ler!❤️
Escrito por Mariana Hirata de Lima em 13 de janeiro de 2025.
chocada que eu não conhecia ela hahaha
vei fico passada que tem gnt que nao conhece a audrey
SIM, ELA VOLTOU!!!! depois de um ano KKKKKKKK