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Magnetica como Marilyn Monroe

  • Writer: Mari Lima
    Mari Lima
  • Jun 18
  • 4 min read

Updated: 5 hours ago

Magnética como Marilyn: Beleza, Complexidade e o Fardo do Brilho.


Marilyn Monroe é um daqueles raros nomes que transcendem tempo e lugar. Mesmo décadas após sua morte, sua figura permanece icônica, um símbolo eterno de sensualidade, charme e mistério. Mas o que torna Marilyn verdadeiramente magnética não é apenas sua beleza inigualável ou sorriso encantador, é a combinação de vulnerabilidade e força, que fez dela uma figura fascinante tanto em vida quanto no legado que deixou.


Dear Marilyn, bem vinda ao blog!


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A Origem do Brilho: Norma Jeane Antes de Marilyn


Marilyn Monroe nasceu como Norma Jeane Mortenson em 1º de junho de 1926, em Los Angeles, na Califórnia. Sua infância foi tudo menos glamorosa. Criada em lares adotivos e orfanatos, Norma Jeane enfrentou instabilidade e abandono desde muito cedo. Sua mãe, Gladys, lutava contra problemas de saúde mental, o que deixou Norma Jeane em uma posição vulnerável, sempre em busca de afeto e segurança.


Os primeiros anos de sua vida foram difíceis e moldaram profundamente sua personalidade e necessidade de ser amada, algo que permeou toda sua vida.


Ainda jovem, Norma Jeane começou a trabalhar como modelo. Sua fotogenia natural chamou a atenção de inúmeros fotógrafos, e sua transição para o cinema foi quase inevitável. Foi nesse momento que nasceu Marilyn Monroe, um nome cuidadosamente escolhido para soar sofisticado e memorável, e que simbolizava a transformação de uma jovem comum em um ícone de Hollywood.



O Estrelato: Uma Força Irresistível na Tela


O estrelato de Marilyn começou a brilhar com pequenos papéis no final dos anos 1940, mas foi nos anos 1950 que ela se tornou um fenômeno global.


Filmes como Os Homens Preferem as Loiras (1953) e Como Agarrar um Milionário (1953) a transformaram na mulher mais desejada do cinema. Em cada papel, Marilyn exalava um charme quase hipnótico, que combinando sensualidade com uma vulnerabilidade que fazia o público se apaixonar por ela.


Seu papel em O Pecado Mora ao Lado (1955) imortalizou sua imagem na cultura pop. A cena em que seu vestido branco esvoaça sobre uma grade de metrô é mais do que um momento icônico do cinema; é um retrato da Marilyn pública: sedutora, confiante, mas sempre um pouco fora de alcance. Essa magnetismo que ela exalava não era apenas um artifício de atuação, mas algo inerente à sua essência.


Sinceramente, eu não consigo imaginar uma só pessoa que não conheça essa foto hahaha:


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Marilyn tinha uma habilidade única de capturar os olhares e os corações das pessoas, tanto na tela quanto fora dela.


A Mulher Por Trás da Lente: Aspirações e Contradições


Embora conhecida como um símbolo de sensualidade, Marilyn desejava ser reconhecida por mais do que sua aparência. Ela era uma leitora apaixonada, com uma biblioteca impressionante que incluía obras de James Joyce, Walt Whitman e Freud. Insatisfeita com os papéis superficiais que Hollywood frequentemente lhe oferecia, Marilyn estudou no renomado Actors Studio em Nova York, sob a orientação de Lee Strasberg. Ela queria ser levada a sério como atriz e estava determinada a demonstrar sua profundidade profissional.


Em Nunca Fui Santa (1956) e Adorável Pecadora (1960), Marilyn mostrou um alcance emocional que muitas vezes era subestimado pela crítica. Sua performance em Nunca Fui Santa foi muito elogiada, revelando uma Marilyn diferente daquela que o público estava acostumado a ver, uma atriz versátil que podia transmitir uma gama complexa de emoções, muito além da imagem de “loira burra” que Hollywood insistia em vender.



O Magnetismo e o Peso da Fama


Marilyn não era apenas uma atriz, ela era um ícone cultural. Sua vida pessoal (incluindo casamentos com Joe DiMaggio e Arthur Miller, rumores de envolvimento com figuras como John F. Kennedy) era assunto constante de tabloides, alimentando a fascinação do público por sua figura.


Mas essa fama incessante tinha um custo. Bem alto, inclusive. Marilyn enfrentava batalhas internas profundas, incluindo ansiedade, insegurança e uma sensação persistente de solidão. Acredito eu que muito pelo abandono que ela sofreu no início da sua vida. Sua busca por amor e validação frequentemente a colocava em situações vulneráveis, onde sua magnetismo era tanto uma bênção quanto uma maldição.


A performance de Marilyn cantando "Happy Birthday, Mr. President" para John F. Kennedy em 1962 encapsula seu poder magnético. Vestida em um vestido colado, coberto de cristais, ela exalava uma combinação de ousadia e fragilidade que era completamente única. No entanto, esse momento icônico também simbolizava o peso de ser constantemente vista como um objeto de fascínio público, sem a mesma profundidade de compreensão sobre quem ela realmente era.



A Tragédia e o Legado de Uma Estrela


A morte de Marilyn em agosto de 1962, aos 36 anos, foi um choque para o mundo.


Oficialmente classificada como overdose, sua morte continua cercada de teorias e mistérios. Mas talvez o maior mistério de Marilyn Monroe seja como alguém tão brilhante e magnética pôde se sentir tão isolada. Ela personificava uma dualidade: a mulher que todos queriam conhecer e a alma que poucos realmente entendiam.


Apesar de sua curta vida, o legado de Marilyn é inegável. Ela não era apenas uma estrela de cinema, ela era uma força cultural que redefiniu conceitos de beleza, sensualidade e vulnerabilidade. Sua imagem continua a ser reproduzida em pôsteres, camisetas e obras de arte, mas sua verdadeira complexidade é algo que merece ser explorado mais profundamente.


Magnética Como Marilyn: Uma Reflexão


Marilyn Monroe não era perfeita, e talvez seja isso que a torna tão fascinante. Sua humanidade transparecia em cada sorriso, em cada olhar, em cada performance. Ela nos lembra que ser magnético não é apenas uma questão de aparência ou carisma: é a capacidade de ser autêntico, mesmo sob os holofotes. Marilyn foi uma mulher que carregava o peso de sua própria luz, e isso a tornou inesquecível.


Hoje, quando pensamos nela, somos convidados a olhar além do brilho e a reconhecer a mulher que ansiava por amor, por compreensão e por um lugar onde pudesse simplesmente ser Norma Jeane. Afinal, ser magnético é mais do que atrair olhares, é tocar corações. E ninguém fez isso como Marilyn.



Muito obrigada por ler! 💗


Escrito por Mariana Hirata de Lima, 2025.

Posteriormente editado e revisado.

 
 
 

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2 Comments


Lulu
Aug 01

mano isso me lembrou aquele negócio de “toda mulher parece com a audrey hepburn, marilyn monroe ou grace kelly” KKKKK

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clara
Jun 18

O artigo ficou lindo, mari!!! que saudade que eu estava de ler seu blog❤️

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